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Um mundo sem comunicação… 27/02/2009

Posted by sergioreis86 in Uncategorized.
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         Foi – me proposto, por uma docente do curso que frequento, uma reflexão sobre a possibilidade (ou não) da existência de um mundo sem comunicação, sobre a qual me debrucei. Não precisei de muito tempo para pensar que simplesmente seria impossível, mas procurei examinar mais profundamente a questão, e pensar alguns aspectos – chave em relação a esta situação.

        Como já referi, seria impensável a existência do Homem sem efectuar qualquer tipo de comunicação. O Homem assume-se como um ser social, portanto, não poderia nunca ser privado do acto de comunicar. Se analisarmos, a comunicação foi o grande (e indispensável!) motor para o desenvolvimento, não somente do Homem, mas também dos restantes animais.

        A comunicação, podemos assim dizer, existe desde que o mundo pode ser chamado de mundo! Desde que os primeiros animais surgiram, logo, é facilmente constatável que o ser humano não poderia existir, como é hoje, sem recorrer e utilizar as mais variadas formas de comunicação que dispõe, e que tal como o Homem, foram evoluindo ao longo do tempo. A comunicação pode, portanto, surgir e ser utilizada sob vários géneros e/ou através de diversas variações, mas ela é realmente indispensável, não apenas para a subsistência do ser humano, como também para a proliferação do mesmo. O Homem não pode viver isolado da sociedade, em que desde que nasce está inserido, senão vejamos: como poderia comprar/vender comida, de que tanto necessita? Como poderia informar-se sobre algo? Como se poderia reproduzir? É vital para o ser humano comunicar, para existir como tal!

        Se reflectirmos aprofundadamente, podemos tentar imaginar como seria o mundo sem comunicação…para isso, utilizo as palavras de alguém que me é muito próximo, e que na minha opinião dizem tudo:

 

        “Um mundo sem palavras,   expressões,   gestos… Um mundo sem interacção, sem deveres, sem obrigações nem opinião! Um mundo socialmente vazio… apenas seres vivos, apenas isso! (Seres vivos, não pessoas!)”

Paula Moreira

 

        Estas palavras conseguem transmitir uma profunda ideia de como seria o mundo, se fossemos privados de comunicar. Sem ela, simplesmente estas palavras não estariam aqui escritas, pois, simplesmente, esta página estaria em branco.

        Concluindo, afirmo apenas que a evolução do ser humano se encontra integralmente conectada ao uso e à evolução da comunicação, logo não poderia existir uma sem a outra.

 

Esta e outras crónicas poderão ser consultadas em

http://www.diariodetrasosmontes.com/index.php3

 

Até Breve!

Ser Jornalista… 15/02/2009

Posted by sergioreis86 in Uncategorized.
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        Baseado numa sugestão do docente de uma cadeira inserida no 2º ano de Ciências da Comunicação, curso que frequento, decidi dedicar-me à procura de testemunhos que respondessem à pertinente questão: O QUE É SER JORNALISTA? 
        Sabemos que o jornalismo é desde há várias décadas um grande poder, por todas as suas capacidades perante a sociedade em que nos inserimos.
 

“A pujança de uma democracia assenta, em grande parte, no papel de consciência crítica que o jornalismo representa”

São José Almeida

 

Efectuei alguns contactos, e recebi a resposta por parte a jornalista Bruna Pereira, redactora em http://www.rascunhos.net,  onde ela, deixando claro que a sua opinião não é pautada maioritariamente pela sua experiência pessoal actual, mas sim pelo que já sentiu antes e pelo que tem visto em redor, desde que entrou no mercado de trabalho, nos dá a sua opinião sobre a questão lançada:

 

        “Durante o curso aprende-se que jornalista é uma pessoa que está entre o acontecimento e o leitor/espectador/ouvinte. É aquela personagem que, com mais ou menos arte, sabe transpor um facto para uma notícia, ou reportagem, ou entrevista ou o que quer que seja dentro do chamado “género jornalístico”. Dito num anfiteatro até parecia que era uma espécie de aventureiro de mangas arregaçadas e caneta atrás da orelha, esse tal jornalista – só não tirava a t-shirt e se transformava em Super Man para salvar o mundo, de resto fazia tudo.
Depois que se começa a trabalhar, o jornalista – esse contador de estórias mais ou menos sérias, que tem o espaço e/ou o tempo de antena limitado para as contar – assemelha-se mais a um empregado de escritório que sabe enviar e-mails, atender telefones e conduzir de vez em quando para ir a alguma coisa “importante” que por acaso até fica fora do raio da cidade onde trabalha… O que é uma pena, porque existe todo um mundo lá fora a acontecer todos os dias e a precisar de fotografias e depoimentos que não sejam os que chegam via press release.”

 

        Aproveito uma vez mais para agradecer-lhe a sua generosa contribuição, desejando-lhe felicidades para o seu futuro profissional.

         Deixo também em aberto a possibilidade de comentarem esta pertinente questão.

Até Breve!